Monthly Archives: dezembro 2016

Um dos conceitos mais em alta do momento é o IOT. Nesse artigo vamos entender melhor do que isso se trata e suas principais funcionalidades.

O que é IOT

IOT vem do termo em inglês Internet of Things, ou traduzindo, Internet das Coisas.

Resumidamente, o conceito define a ideia de interconectar os objetos presentes em nosso dia a dia e em ambientes de trabalho, e integrá-los cada vez mais à nossa rotina.

Historicamente, a Internet evolui de uma rede conectada de computadores utilizados para compartilhar informação, para o que atualmente hoje temos de que mais do que informações, as pessoas e comunidades estão interconectadas, um claro exemplo são as redes sociais. O próximo passo nessa evolução é a conexão das coisas, dos dispositivos que usamos diariamente.

Na verdade, isso já é uma realidade em muitos casos, principalmente ambientes industriais já utilizam muito esse conceito. No âmbito doméstico o IOT também já vem sido utilizado, mesmo que as pessoas nem sempre percebam, como alguns exemplos podemos citar as câmeras de segurança IP, impressoras de rede, e os televisores SMART. Em todos esses exemplos, os aparelhos estão conectados a uma rede, permitindo que você acesse serviços, envie comandos e etc.

A evolução atual do IOT está em aumentar e aprimorar os dispositivos que podem ser conectados, e principalmente automatizar as tarefas desses aparelhos de modo a melhorar nossa eficiência, conforto e qualidade de vida.

Exemplos de Internet das Coisas

A melhor forma de entender os benefícios e possibilidades que a IOT pode trazer, é estudar alguns exemplo, de casos que já estão em utilização ou que são objetos de estudos. Vejamos abaixo alguns exemplos:

Hospitais e Clínicas Médicas

Pacientes podem utilizar dispositivos conectados que medem batimentos cardíacos ou pressão sanguínea, por exemplo, e os dados coletados serem enviados em tempo real para o sistema que controla os exames;

Agropecuária

Sensores espalhados em plantações podem dar informações bastante precisas sobre temperatura, umidade do solo, probabilidade de chuvas, velocidade do vento e outras informações essenciais para o bom rendimento do plantio. De igual forma, sensores conectados aos animais conseguem ajudar no controle do gado: um chip colocado na orelha do boi pode fazer o rastreamento do animal, informar seu histórico de vacinas e assim por diante;

Fábricas

A Internet das Coisas pode ajudar a medir em tempo real a produtividade de máquinas ou indicar quais setores da planta precisam de mais equipamentos ou suprimentos;

Lojas

Prateleiras inteligentes podem informar em tempo real quando determinado item está começando a faltar, qual produto está tendo menos saída (exigindo medidas como reposicionamento ou criação de promoções) ou em quais horários determinados itens vendem mais (ajudando na elaboração de estratégias de vendas);

Transporte Público

Usuários podem saber pelo smartphone ou em telas instaladas nos pontos qual a localização de determinado ônibus. Os sensores também podem ajudar a empresa a descobrir que um veículo apresenta defeitos mecânicos, assim como saber como está o cumprimento de horários, o que indica a necessidade ou não de reforçar a frota;

Logística

Dados de sensores instalados em caminhões, contêineres e até caixas individuais combinados com informações do trânsito, por exemplo, podem ajudar uma empresa de logística a definir as melhores rotas, escolher os caminhões mais adequados para determinada área, quais encomendas distribuir entre a frota ativa e assim por diante;

Serviços Públicos

Sensores em lixeiras podem ajudar a prefeitura a otimizar a coleta de lixo; já carros podem se conectar a uma central de monitoramento de trânsito para obter a melhor rota para aquele momento, assim como para ajudar o departamento de controle de tráfego a saber quais vias da cidade estão mais movimentadas naquele instante.

 

Quer saber mais sobre o assunto, veja essa interessante e completa reportagem:

 

---

 

Nos últimos anos as metodologias ágeis de desenvolvimento de software, ou Agile, ficaram bastante em evidência, e esse movimento não pára de crescer, principalmente devido ao framework Scrum, que se popularizou rapidamente em todo o mundo.

Para quem nunca ouviu falar, essa abordagem de desenvolvimento de software surgiu com o Manifesto Agile, que em suma utiliza um planejamento mais curto e incremental, sendo muito mais interativo do que o padrão seguido até então, baseado no PMI. Em um projeto ágil, o cliente recebe regularmente pequenas partes funcionais do projeto, sendo tudo sempre bem planejado e alinhado.

Com isso ocorreu também a ascensão do profissional Scrum Master, pois ele possui um papel muito importante em todo o processo.

O que faz um Scrum Master

A metodologia Scrum utiliza 3 papéis principais, o Product Owner, o time de Desenvolvimento e o Scrum Master. É uma característica que esses times sejam pequenos de forma a facilitar a comunicação.

O Product Owner é o responsável por fazer o levantamento das necessidades do cliente quanto às funcionalidades e as entregas desejadas, apresentando isso de maneira claro ao restante do grupo.

A equipe de desenvolvimento é um time multi-disciplinar, responsável por toda a elaboração do projeto, desde o projeto, codificação, documentação e testes.

Já o profissional Scrum Master (SM) atua como um líder que tem como principal função manter todas áreas integradas e em constante comunicação, garantir que os princípios e valores do Scrum sejam seguidos por todos e, principalmente, resolver impedimentos que possam estar prejudicando o desempenho e as entregas da equipe de desenvolvimento.

A Certificação Scrum Master

Como pode-se notar, o SM é o profissional que possui maior conhecimento de toda a metodologia e de Agile, garantindo que todo o processo seja seguido adequadamente pelos demais participantes do projeto. Para que se possa assegurar esse conhecimento existe a Certificação Scrum Master.

Essa certificação scrum é concedida por diversas instituições, entre elas as principais são a Exin, muito conhecida pela ITIL, Scrum Alliance e a Scrum.org. Vale lembrar que as instituições possuem regras diferentes para a eligibilidade ao certificado, por exemplo a Scrum Alliance exige que seja feito um curso scrum oficial. Além disso, há diferenças no programa e no preço de cada um desses exames, é importante informar-se bem a respeito antes de se registrar e fazer o pagamento.

No entanto, todas elas abordam os mesmos valores e princípios, necessários para que o Scrum Master possa cumprir suas funções dentro do projeto ágil.

Com o crescente aumento do uso do Scrum, a procura por profissionais com essa certificação tem crescido muito, até mesmo porque ainda não há uma saturação no mercado como ocorre com outras profissões. Quem possui essa qualificação tem sido muito valorizado no mercado, conseguindo boas oportunidades e frequentemente melhores salários.

Como Escolher um Curso Scrum

Claro que junto com a valorização da certificação, aumentou muito a demanda por profissionais interessados em obtê-la.

No entanto, é preciso uma boa dose de dedicação aos estudos para conseguir se certificar, até porque algumas das instituições, como a Scrum Alliance, exige que seja feito um curso de scrum oficial para que seja possível a aplicação ao exame. Já em outros orgãos como a Scrum.Org e a EXIN, não há essa obrigatoriedade e o profissional pode se preparar por conta própria ou através de cursos independentes, o que é muito recomendado.

Essa diferença tem feito com que a tendência dos profissionais seja obter os certificados pela Scrum.org ou EXIN, pois o curso da Scrum Alliance acaba ficando muito caro, além de ser exclusivamente presencial, o que impossibilita a realização por muitos profissionais.

Por outro lado, é possível encontrar muitos cursos scrum online pela Internet, focados nos outros exames, o que causa uma melhor relação custo-benefício.